O Sonho Possível 1
- Corina Wai
- 21 de jun. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 21 de ago. de 2021
Um dia, eu sonhei que poderia fazer minhas próprias essências vibracionais...
Quando eu ainda dava aulas de design floral, uma aluna me entregou uma pérola, ela falou: ”sabe, fiz um curso na Universidade de Varginha, em Minas Gerais, Brasil; a professora nos levou numa aula prática de fitoterapia numa fazenda próxima, quando chegamos, esta professora começou a olhar o mato e as ervas daninhas que cresciam por lá, então começou a fazer a leitura do que via e fez o diagnóstico do que o proprietário da fazenda estava passando e precisando em termos de saúde!”
A professora de minha aluna, soltou uma pérola que encontrou morada na minha alma, ela diz: “a Natureza nos dá exatamente aquilo que precisamos, em nosso quintal”
Esta frase me acompanhou por muitos anos... no início ainda não entendia como isso podia acontecer ou até mesmo ser verdade, mas hoje faz todo o sentido para mim!
Detalhe, como alguém já falou, as ervas daninhas, na realidade são as ervas danadinhas de boas! Vocês já viram a força vital, persistência, resiliência, resistência, adaptação e muito mais que elas têm?
Minha ascendência é 25% japonesa, meu sobrenome materno é Hirata, de Tachiara, Kurume-shi, Japão. Mas eu por escolha de minha alma, nasci na Bolivia, com sobrenome paterno Pacheco, e toda a tradição incaica que vêm junto. Estudei em colônias japonesas okinawenses lá. Meus pais foram professores pioneiros e condecorados pelo governo, por suas façanhas na área da educação. Na minha primeira infância eles eram professores de espanhol nas colônias okinawenses, eu me via como sendo um dos japoneses, pois morava na colônia, me sentia uma deles. Aprendi a ler, escrever e falar em japonês. E lá, graças ao incentivo de minha mãe, aprendí a desfrutar, junto com minha querida irmã, companheira desta viagem maravilhosa chamada vida, o contato com a mãe Natureza, as lembranças vêm aos montes..., deixo elas para próximos blogs. Mas foi pelas mãos de minha mãe, que o amor pela Natureza foi muito estimulado em mim. Para meu pai, coube estimular em mim, a parte intelectual e artística. Sou muito grata por ambos.
Celebrei meus 16 anos, no meu intercâmbio de um ano, com a família Fothergill, em Oregon, USA. Esta experiência rende um livro. Foi um upgrade quântico!
Ao retornar me formei no colegial no Colégio Santa Ana em Santa Cruz de la Sierra, Bolivia. Sempre fui excelente aluna, gosto de estudar, de estar sempre aprendendo, o novo me fascina... Depois entrei na UGRM em Engenharia Química. Por questões de instabilidade política e com o apoio de meus pais, me tornei uma aluna convênio Brasil-Bolívia. E então fui estudar Processamento de Dados, uma novidade na época, na Universidade Metodista de Piracicaba, com a ajuda de minha família americana-brasileira Familia Reily, mais um upgrade quântico.
Me formei, encontrei trabalho de imediato com ajuda do meu tio japonês. Trabalhei por 3 anos na área de sistemas, que eu gostava muito. E por obra de minha escolha de alma, e hoje entendo que também por ser um encontro kármico, acabei me casando em 1985 com um japonês genuíno, de Tokyo, no Brasil, sobrenome Wai, com o qual constituí uma belíssima família.
E um semestre antes de casar, já iniciei os estudos de ikebana (arte japonesa de fazer arranjos florais) da Escola de Ikebana Sogetsu, estudei muitos anos, depois me tornei professora da mesma. Dei aula mais uns anos. Decidí abrir mais o leque do mundo floral, fui estudar design floral em escolas renomadas, entre elas a Escola Holandesa Boerma Instituut, então passei a dar também aulas de design floral, participei de demonstrações, feiras, ganhei prêmios.
Toda esta experiência com o mundo das flores, me reconectou profundamente com a Natureza. Trazendo o macrocosmo para o microcosmo representado em um ikebana ou num arranjo floral, principalmente o arranjo decorativo vegetativo do qual falarei em outro momento.
Faz um tempo, comecei a fazer um tratamento floral com a Terapeuta Holística Claudia Sá, eu iniciava então mais um salto quântico.
Num dado momento ela comentou que gostaria de fazer seus próprios florais ou essências vibracionais, e eu que já tinha a vontade de fazer as minhas próprias, não podia acreditar o que estava ouvindo... ofereci meu jardim para iniciar o trabalho, e ela juntou um grupo seleto de pessoas que vieram contribuir com sua sensibilidade, mediunidade e experiência teórica e prática.
E foi assim que eu recebi pela tradição oral, os ensinamentos pela experiência e mediunidade de Claudia Sá; a experiência em campo de Fabiana Nascimento, astróloga e terapeuta; Adriana Capopizza e Sueli Kochi do Portal Zen Daat e mais umas pessoas que estiveram junto com nós na, época. Nosso grupo chamou-se Spiritus Mundi. No planeta Terra, era o ano de 2015.
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